sábado, 11 de abril de 2009

As muralhas não te protegem, te isolam...


Ter tudo o que se quer, às vezes não é o suficiente. Não me preenche.
Talvez seja porque estou querendo as coisas erradas, no momento errado...
Ou então, talvez seja porque não percebi ainda o quanto tenho.
Nos acostumamos a olhar sempre para o que falta, o que está no lugar errado, a porta que se fechou.
E fazemos isso sem perceber, que logo ali ao lado, ou virando a esquina, existe outra porta, ou ao menos uma pequena brecha, pela qual podemos entrar e ver o mundo de outras formas.
Provavelmente eu seja uma pessoa egocêntrica demais, que só consegue escrever sobre si mesma, e sobre os seus problemas...
Mas, será que só eu penso e me sinto assim?
Espero conseguir enxergar a minha porta, aquela que está aberta, e deixar para trás a que se fechou, deixar o passado no passado, e abrir os olhos para tudo o que eu ainda não vivi, tudo que eu ainda não conheço.
Temo que minha cegueira seja voluntária; se for, só cabe a mim retirar a venda dos meus olhos, e caminhar para essa vida nova.
Piegas?
Talvez.
Mas espero que, um dia, você também consiga ser piegas.
Às vezes, faz bem...


"Quando se fecha uma porta da felicidade, abre-se outra; muitas vezes, porém, ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada, que não vemos a que se abriu para nós." - Helen Keller



Satine