sexta-feira, 15 de maio de 2009

[in]variável


Vamos pra farra.
Vamos nos divertir, ouvir música antiga.
Vamos beber até cair.
Estes somos nós: bêbados, loucos, antiquados, e felizes sempre que possível.
Ainda que na manhã seguinte possamos nos sentir como lixo.
Vamos enquanto é tempo.
Não se sabe quando tempo vai durar.
Acende um cigarro, anda pela rua de madrugada, canta, dança, briga, cansa.
Fica tonto, diz que não vai fazer de novo, e no dia seguinte, está lá na porta do bar, firme e forte.
Esse desejo que nos move parece forte demais.
O caos que trás todo tipo de possibilidade maluca.
Aventureiros noturnos, que se escondem a luz do dia, atrás de óculos escuros e roupas pretas.
Nós somos assim, fazer o quê?
Eu amo isso. Amo a minha fase quieta, de saco cheio, dentro de casa. E amo a minha fase louca, falante, extravagante, na rua.
Eu mudo assim como a lua.
Hoje sou puro ódio; amanhã doce amor.
Satine